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Como funciona a cobertura do Seguro Residencial?

Para entender o que é seguro residencial, é preciso conhecer as coberturas. Todo seguro residencial funciona a partir de uma cobertura básica. Segundo a própria Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), a principal cobertura do seguro residencial é contra:

  • Danos decorrentes de incêndios;

  • Queda de raios;

  • Explosão causada por gás (de uso doméstico);

  • Desmoronamento;

  • Impossibilidade de proteção ou remoção de pessoas do imóvel;

  • Despesas de combate ao fogo e desentulho do local do acidente.

Existem, no entanto, riscos que não são cobertos de forma primária pelos seguros. Nos casos a seguir, as coberturas devem ser contratadas à parte, o que eleva o valor da parcela mensal. Aqui podemos citar:

  • Roubos e furtos;

  • Queimadas (nas zonas rurais);

  • Acidentes naturais como inundações;

  • Erupções vulcânicas terremotos etc;

  • Danos ao imóvel decorrente de guerras (interna e externa), comoção civil e insurreições.

Há, ainda, itens que não são cobertos pelos seguros residenciais, de qualquer espécie. Geralmente são bens pessoais que podem ser facilmente destruídos por acidentes acima citados, ou mesmo pelos moradores do local. É o caso de pedras preciosas e joias, obras de arte de alto valor, papéis de crédito, dinheiro em espécie, livros de contabilidade e bens de terceiros. 

Fique atento a esse tipo de item, pois geralmente eles são especificados pelas seguradoras na apólice, a fim de deixar claro que não serão cobertos pelo seguro.

Como contratar um Seguro Residencial?

O seguro residencial é uma cobertura multirriscos e isso fica bem claro quando tentamos entender o que é seguro residencial. Por isso, vários fatores são levados em consideração na avaliação do imóvel pela seguradora, como os exemplos a seguir:

  • Localização geográfica; 

  • Tipo de imóvel (casa ou apartamento);

  • Finalidade do local (moradia ou temporada); 

  • Preço do metro quadrado da construção; 

  • Os bens que estão dentro da residência. 

Ao levantar essas informações, a seguradora tem subsídios para calcular os riscos aos quais o seu imóvel está sujeito. Após essa fase, vem o desenvolvimento da apólice do seguro, onde estarão discriminadas todas as coberturas, quem são os beneficiários, valores das indenizações e outros serviços adicionais.

Geralmente o preço do seguro é próximo de 1% do valor do imóvel todo. Claro que isso dependerá dos fatores expostos acima, que podem elevar esse preço. No entanto, é possível baratear o custo se o proprietário assume alguns reparos do imóvel. Veja se o custo-benefício valerá a pena.

Se o caso é contratar um seguro para uma casa de aluguel, talvez seja mais negócio pagar o valor da cobertura básica e não de toda a assistência. No caso da casa própria, você talvez queira ter a cobertura completa para dar mais tranquilidade a sua família. 

Observe também se a empresa de seguro que deseja contratar oferece assistências extras, incluídas no valor do seguro residencial. Esses benefícios podem compensar no valor final do seguro. Algumas seguradoras oferecem serviços de reparo e manutenção que reduzem a chance de acidentes, por exemplo: 

  • Instalação e reparo de eletrodomésticos que gastam muita energia (máquina de lavar, geladeira, fogão etc.);

  • Limpeza de calhas e caixas d’água;

  • Serviço de profissionais como encanadores e eletricistas;

  • Chaveiro 24 horas e muito mais. 

Lembre-se que para as empresas que oferecem o seguro é importante que o imóvel esteja em boas condições para evitar acionar as indenizações. Benefícios para todos.

Seguro do Condomínio e seguro Residencial

Outro ponto importante na hora de entender o que é seguro residencial é compreender a diferença entre ele e o seguro do condomínio. 

Além do seguro residencial, existe o seguro do condomínio. Atualmente, muitas casas e apartamentos estão cobertos pelos seguros obrigatórios dos condomínios. No entanto, pouca gente sabe exatamente o que está presente nessa cobertura. 

O seguro condomínio garante a cobertura para a edificação, incluindo a das unidades autônomas dentro da área condominial, sejam estas casas ou apartamentos. O seguro, no entanto não cobre diretamente o conteúdo interior do imóvel, isso é facultativo para administração do condomínio. 

A SUSEP informa apenas sobre a necessidade da cobertura mínima, que abrange riscos de incêndio, queda de raio e explosão. Estipula-se a franquia máxima de 10% do valor do bem segurado para a cobertura. Logo, se você adquiriu um imóvel nessa situação, consulte a administração do condomínio para saber se há a cobertura do conteúdo do imóvel. Caso contrário, você poderá adquirir o serviço por conta, se desejar.

A vantagem dos imóveis dentro do condomínio é a diluição do valor do seguro residencial nessa modalidade citada. Cuidado para não contratar coberturas completas para um imóvel que já possui seguro condomínio. Somente neste ponto você pode estar economizando bastante, ao fazer um seguro residencial mais direcionado.  

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